Imagem de Fundo

Áreas de Atividade

Gestão Florestal Sustentável

A principal área florestal da Companhia das Lezírias, na Charneca do Infantado, possui 8.853 hectares, distribuídos pelas quatro principais espécies de árvores da floresta portuguesa. Esta área é composta por:
•    6.570 ha de sobreiro;
•    1.040 hectares de pinheiro bravo;
•    680 hectares de pinheiro manso;
•    560 hectares de eucalipto.

A Companhia das Lezírias tem a sua gestão florestal certificada por uma norma internacional, desde 27/9/2010 (certificado SA – FM / COC – 002659).

A referida certificação evidencia perante a Sociedade e os seus clientes e colaboradores, a sustentabilidade da sua gestão florestal. Este reconhecimento público reveste-se de particular importância, uma vez que a Companhia das Lezírias tem à sua guarda um território com recursos de elevada importância.

É esta floresta que dá suporte aos habitats e a muitas espécies, nomeadamente de aves, que justificam que uma parte importante da “Companhia” (da qual 5.000 ha são de floresta) esteja incluída na Zona de Protecção Especial e no Sítio que farão parte da rede Natura 2000.

manager.fields.left_image
manager.fields.right_image

Das cerca de 150 espécies de aves e das 24 de mamíferos que já se observaram na área florestal da CL, têm estatuto de conservação (em perigo, vulnerável, insuficientemente conhecido ou criticamente em perigo):

  • Bútio – Vespeiro (Pernis apivorus);
  • Açor (Accipiter gentilis);
  • Águia-de-Bonelli (Hieraaetus fasciatus);
  • Ógea (Falco subbuteo);
  • Noitibó – cinzento (Caprimulgus europeus);
  • Noitibó - de – nuca – vermelha (Caprimulgus ruficollis);
  • Toirão (Custela putorius);
  • Gato bravo (Felis silvestris);
  • Rato-de-Cabrera (Microtus cabrerae).

Mais onze espécies de outras classes de animais foram já identificadas. Destas, têm estatuto de conservação as seguintes:

  • Enguia – europeia (Anguilla anguilla);
  • Boga – portuguesa (Chondrostoma lusitanicum);
  • Sapinho-de-Verrugas-Verdes (Pelodytes punctatus).

Podem ainda encontrar-se diversos habitats, dos quais quatro possuem estatuto de prioritários:

  • 91E0 – Florestas Aluvionais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelcior;
  • 2150 – Dunas fixas descalcificadas atlânticas;
  • 3170 – Charcos temporários mediterrânicos;
  • 4020 – Charnecas húmidas atlânticas temperadas de Erica ciliaris e Erica tetralix.

Os levantamentos de flora realizados recentemente permitiram já a identificação de 335 espécies de plantas vasculares num total de 59 familias. Destas, há a destacar a presença de uma espécie com estatuto de conservação, o Thymus capitellatus e a presença de uma espécie rara, a Elatine brochonii.

Em baixo, disponibilizam-se ao público diversos documentos, relacionados com o processo de certificação, que permitem dar a conhecer diversos aspectos relevantes da gestão florestal e cinegética levadas a cabo.

Documentos Disponíveis